Quais os perigos do viagra? – [Saiba Mais]
Utilizado por homens para tratar disfunção erétil, o viagra atua aumentado o fluxo sanguíneo direcionado ao pênis durante o ato sexual, permitindo assim que se mantenha a ereção por maior tempo.
O viagra passa a ter efeito cerca de 30 minutos após sua ingestão e pode permanecer ativo no organismo por horas. A indicação é de que seja consumido em torno de 1 hora antes da expectativa de relação sexual.
Por tratar-se de um medicamento, o ideal é que seu uso seja feito apenas sob orientação médica, já que é necessário que haja uma avaliação prévia de que não há contraindicações quanto ao seu uso.
Podendo variar de pessoa a pessoa, o efeito do viagra dependerá de alguns fatores como dosagem, dieta, idade e condições gerais de saúde do indivíduo.
A disfunção erétil é uma causa mais comum em homens a partir dos 50 anos, porém pode acometer homens em qualquer faixa etária. Nesse ponto é que a sua utilização pode trazer mais riscos do que aqueles já previstos, como ocorre em qualquer medicamento.
É crescente o número de homens que utilizam o viagra por recreação, vergonha de procurar um especialista e até mesmo simplesmente por insegurança. Esse uso sem necessidade real pode trazer complicações que vão desde aumento dos riscos dos efeitos colaterais até a dependência psicológica.
Existem três fatores que são a base do que causa a disfunção erétil: parte orgânica, estímulo e psicológico. O viagra é capaz de resolver os sintomas, porém não as causas. Desta forma, o homem será capaz de alcançar a ereção quando ingeri-lo, mas não vai resolver a causa que faz com que não consiga sem a ajuda dele.
Alguns efeitos colaterais são mais prováveis de ocorrer, dentre eles podemos citar:
- A famosa indigestão. Trata-se de um desconforto na parte superior do abdômen.
- Ondas de calor.
- Dores musculares.
- Queda transitória da pressão sanguínea.
Pode haver interação medicamentosa, que é quando o indivíduo faz uso de mais de um fármaco em conjunto, podendo ocorrer uma potencialização de um sobre o outro, ou o contrário, um anular os efeitos do outro.
Já foi constatado que pode existir esse tipo de interação com antibióticos, medicamentos fitoterápicos, anti-hipertensivos e antifúngicos. Esses riscos estão maior associados a pacientes idosos, que normalmente já possuem alguma condição médica prévia.
Existe o mito de que ao consumir viagra o homem terá uma ereção instantânea e descontrolada. Caso não tenha disfunção erétil, poucos resultados serão notados. Ocorrerá uma ereção mais rápida, mesmo que não tenha uma grande excitação.
Porém, o viagra não é tão eficaz se não houver uma mudança de estilo de vida. Perder peso, praticar esportes, controlar hipertensão e diabetes, também auxiliam e melhoram as ereções. No geral, ele funciona melhor se o indivíduo tiver em boas condições de saúde.
Mas utilizar viagra é seguro?
A resposta é sim e não. No geral, sua utilização é segura desde que o cidadão não tenha problemas cardíacos. Isso faz toda a diferença na utilização deste medicamento. Então, a recomendação é que seja prescrito com cautela.
Comum a outros medicamentos, a prescrição do viagra também deve ser de acordo com as dosagens existentes. O ideal é que se inicie com uma dosagem baixa ou moderada, podendo ser ajustada de acordo com o andamento dos resultados.
Se não houver resposta em cerca de três ocasiões diferentes, significa que o método deve ser trocado, já que o viagra não se mostrou eficaz.
Descoberto por acaso, o viagra inicialmente deveria ser um fármaco para tratar hipertensão arterial e angina (dor na região peitoral que indica problemas cardíacos). Como não se mostrou eficiente na sua finalidade original, observou-se que os efeitos colaterais registrados foram melhora e prolongamento da ereção.
Algumas informações que merecem destaque sobre o viagra:
- O viagra não tem ação em mulheres e também não aumenta a libido.
- É recomendável que não faça uso de altas dosagens no mesmo dia, nunca devendo exceder a quantidade de 100mg/dia.
- Não se deve utilizá-lo mais de uma vez por dia.
- Não utilizar viagra junto com outras drogas, pois a combinação das substância podem acarretar um mal súbito.
- Evitar fazer uso “recreativo”.
- Nunca utilizar em conjunto com outros medicamentos para disfunção erétil.
- Não combinar com álcool, pois provavelmente diminuirá seu efeito.
Já é comprovado que o viagra não causa dependência química, porém causa sim dependência psicológica. Os homens passam a associá-lo como garantia de uma relação sexual satisfatória, além de ajudar na superação da intimidade e falta de confiança.
Cada vez mais acessível de forma ilegal, o uso desenfreado do viagra traz alguns perigos reais a quem utiliza sem recomendação médica. Essa facilidade acaba deixando-o acessível a jovens que inicialmente não precisariam utilizá-lo.
Para quem não tem problema de disfunção erétil, o consumo do viagra possa ser como o de um placebo, onde sua ingestão seria comparada ao consumo de um copo de água, por exemplo.
Como todo medicamento, o uso do viagra pode trazer riscos e perigos a quem está utilizando. Se não houver um acompanhamento médico que possa avaliar a extensão dos efeitos colaterais, não é possível mensurar o tamanho dos danos que podem ser causados.
Sintomas que ao serem percebidos devem fazer com que a utilização seja suspensa imediatamente:
- Sentir fortes dores no peito.
- Se a ereção for muito prolongada ou se causar dores fortes.
- Caso haja perca repentina da visão.
- Febre.
- Reações cutâneas.
- Inchaço.
- Bolhas.
- Reação alérgica.
- Convulsões.
No geral, não deve nunca ser utilizado em conjunto com alguma outra droga que contenha componentes vasodilatadores.
Sua utilização não é recomendada nas seguintes situações:
- Homens com pressão baixa.
- Doentes graves do coração.
- Doentes graves de doenças hepáticas.
- Paciente que sofreram derrame em um curto espaço de tempo.
- Pacientes que façam uso de qualquer medicamento que contenha óxido nítrico, nitratos e/ou nitritos orgânicos.
Existem métodos alternativos para a correção da disfunção erétil. Como trata-se de uma patologia que pode ter variadas causas associadas, é imprescindível que os riscos de sua utilização sejam avaliados previamente, a fim de evitar consequências maiores que os benefícios desejados.